22 de janeiro de 2012

Os olhos do amor de quem não pode ver

Chegando em Mar del Plata (Argentina), era muito cedo e tínhamos passado a noite toda viajando. Todos passageiros do ônibus, sonolentos, esperavam a sua vez para pegar as bagagens. Entre a ansiedade generalizada diante das férias de verão, quase ninguém se deu conta de que havia uma mulher portadora de deficiência visual, que também esperava pelas bagagens.

Assistíamos tudo a uma distância de dois metros. Tomadas pelo sono, nem reagimos. No entanto, passava-se bem diante de nós, um dos curtas metragens mais tocantes que já vi.
A mulher, estava acompanhada do marido, também cego, e do filho pequeno, que devia ter no máximo dois anos de vida. O Homem estava ao lado do ônibus abrigando o filho do frio matinal e o acomodando em seu peito dentro de uma cadeirinha própria para carregar criança.

O homem então perguntou em voz alta se a mulher já havia recebido as malas, ela reponde que não e lhe perguntou se já havia abrigado a criança. Ele diz que sim e que já estavam prontos, em seguida caminhou em direção a mulher. Depois de alguns passos o casal de choca levemente, a mulher acaricia o marido e o filho, certificando-se que a criança estava agasalhada.

Neste momento o ticket de bagagem dela foi recolhido por um funcionário da empresa de ônibus, e as malas são retiradas. Antes que elas cheguem até a família e o nosso curta metragem termine, o filho do casal, que podia ver, passeava seus olhinhos curiosos pela rodoviária. Quando menos esperávamos, os olhos grandes e brilhantes da criança se deparam com os nossos, admirados e bestificados com tudo aquilo que se passava. Para nossa felicidade, o pequeno menino sorri e nos acena, como se pudesse dizer: estamos bem.
Foi emocionante.

03/01/2012 Mar Del Plata - Argentina (Fato real)

29 de setembro de 2010

Fica a dica ! "Dilma NÃO"


Um prédio de 4 andares foi totalmente destruído pelo fogo, em um incêndio terrível.


Todas as pessoas das 10 famílias de Sem-teto, que haviam invadido o 1º andar, faleceram no incêndio.


No 2º andar, todos os componentes das 12 famílias de retirantes, que viviam dos proventos da "Bolsa Família", também não escaparam.


O 3º andar era ocupado por 4 famílias de ex-guerrilheiros, todos beneficiários de ações bem

sucedidas contra o Governo, filiados a um partido político influente, os quais também faleceram.


No 4º andar viviam engenheiros, professores, empresários,

bancários, vendedores, trabalhadores com suas famílias. Todos escaparam.

Imediatamente instaurou-se um inquérito para que o "Chefe do Corpo de Bombeiros" explicasse a morte somente dos *cumpanheiros* e porque somente os moradores do 4º andar haviam escapado.


O Chefe dos Bombeiros respondeu:
"Eles não estavam em casa, estavam trabalhando ou na
escola..."